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Fotografia de 1903 |
O Álbum dos Juvêncios é um olhar sobre a Província do Pará do século XIX e início do XX. Através dele se deslumbrará um pouco da história da província e dos homens que a fizeram. O Álbum é inspirado em uma série de artigos publicados no final do século XIX pelo bacharel Demétrio Bezerra da Rocha Moraes, em que expunha a vida dos políticos do partido de oposição.
sábado, 30 de julho de 2011
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Collegio N. S. do Rosario
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Alunos na aula de ginastica |
Fonte: Revista do Norte 16 de maio de 1903 - Acervo Thiago Vianna
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Jovens Artistas - Euclides Fonseca
Luzes da Cidade
As fotografias estão identificadas como sendo a iluminação de Natal da Praça da Republica, durante a administração do prefeito Abelardo Santos (década de 30). ( Acervo da APL)
terça-feira, 28 de junho de 2011
Um Artigo do Dr. Gilmancio
Ao sr. Dr. Juvencio Fleck
Agradecido a v. exc. pela graciosa atenção com que me fez notar as faltas e omissões do meo álbum, devo confessar que, tendo escrito sobre a perna e circunscripto ao rodapé deste jornal, somente procurei apanhar os traços gerais do caráter de v. exc. Não pretendi escrever a sua biografia completa; ainda é muito cedo, v. exc. está moço. Mas se v. exc. deseja que desde já sejam dadas a publicidade as bases da celebração do seo centenário, eu o farei sob as suas vistas.
Por exemplo, v. exc. me dirá se eu devo falar do azar que arrebata durante a noite aquillo que a gente arranja durante o dia. Se devo tratar daquela audaciosa esperteza que a velha Gertrudes denunciou ao chefe de policia. Se sera proveitoso contar a historia daqueles terrenos que certo cavalheiro fez cercar por engano e d’aquelles outros que o mesmo cavalheiro deo a registros sito, em Marajó. Se convirá que eu diga o que significa um fiock entre os garotos & & &.
Todas estas cousas darão um grosso volume, mas prometo escreve-lo com toda consciência, em 15 dias.
Aposentado com casa mesa e luz, sobra-me tempo para procurar as razões pelas quaes v. exc. não tem aposento nem garrotes para capar.
Veja v. exc. quanto é melhor caçar dotes do que esperar o chorrilho das sortes.
Veja v. exc. quanto é melhor capar garrotes do que capar as paradas com medo do doublé.
Emfim exm. Sr., o meo particular amigo David Freire que eu muito estimo e aprecio, pedio-me que protestasse contra a afirmação de v. exc. no que se refere aos negócios da alfandega.
Diz ele que v. exc. quando veio para esta província já era homem feito,
De v. exc. admirador
Gilmancio
Fonte: Liberal do Pará – 14 de maio de 1882
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Getúlio Vargas e Magalhães Barata
terça-feira, 14 de junho de 2011
Bidu Sayão em Belém
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Chuva e Nostalgia

Na postagem passada mostrei a cidade alagada, pela enchente da baia e por uma possível chuva no inicio do século passado, hoje, posto uma foto de Belém da primeira metade do século passado, menos dramática, porem bem mais nostalgica.
Uma imagem de um fenômeno típico de Belém, mas que retrata uma calma já não mais existente.
Foto: Rua ainda não identificada e sem datação. Acervo de Vera Lyra de Lemos
terça-feira, 7 de junho de 2011
Os Alagamentos de Belém


Nascemos no meio da selva e cercados de rios, mas isso não quer dizer que devemos viver com os pés na água. Nessa época é quase impossível sair nas ruas, depois de uma de nossas tradicionais chuvas, e não encontrar uma rua no fundo. Se a 100 anos atrás a única culpada era a enchente da baia do Guajará, hoje somos nos mesmo com todo o lixo que entulhamos nos canais e córregos da cidade. Ainda dava para brincar e andar de canoa na cidade sem o risco de pegar muitas doenças.
Imagens da década de 20 da Rua João Alfredo com a Praça Independência (Atual D. Pedro II) – Revista A Semana de 15 de abril de 1922
sábado, 21 de maio de 2011
Antiga Soure

Soure no inicio do século XX. Parece ter sido tirada no período do círio da cidade. Detalhe para as mangueiras ainda bem jovens.
Fonte : Acervo familiar.
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Dois Gigantes

Getúlio Vargas e Magalhães Barata pequenos na altura, gigantes no porte ! Visita do presidente em Belém.
A Antiga Escola Normal do Pará

Ontem, 13 de abril, comemorou-se os 140 anos da fundação da Escola Normal do Pará. Esta instituição de ensino nasceu no governo do presidente da província Joaquim Machado Portela pela lei 669, de 13 de abril de 1871, com o intuito de desenvolver e propagar a educação dentro da província.
A Escola Normal foi durante muitos anos referencia dentro do Estado, tendo como docentes os mais ilustres professores como o Dr. Temístocles Álvares de Araujo, João Paulo de Albuquerque Maranhão (Cadeira de Literatura), Deodoro Machado de Mendonça,(História Universal) Aldebaro Cavaleiro de Macedo Klautau (Álgebra), Sarah Ribeiro de Araujo (Lente de Francês) e Elias Augusto Tavares Vianna (O mestre dos Mestres, Catedratico de Didática e Psicologia Pedagógica).
A importância de se estudar na Escola Normal e de receber a educação por parte destes eruditos do Pará era manifestada na própria festa de formatura destes alunos, que muitas vezes era realizada no Teatro da Paz, no tradicional “Baile do Adeus”, onde o traje estabelecido era o “de Rigor” com as formandas vestidas em trajes de baile e levando bouquets e os rapazes com “Summer jacket”.
De acordo com a Folha do Norte de 8 de abril de 1945 a formatura deste ano foi “ A maior festa educacional do Pará”, tendo sido a missa realizada na Basílica de Nossa Senhora de Nazaré, com celebração de D. Mario e a entrega dos Diplomas no teatro da Paz, que teve como paraninfo da turma o mestre dos mestres o Dr. Elias Vianna.
Nas palavras de Clóvis Moraes Rego: “Era inegavelmente a maior festa educacional do Pará. A Escola era realmente um grande templo do Saber. Seus mestres extraordinários Apostolos do Ensino. O titulo de normalista, um privilegio. A Vida estudantina, um doce enlevo.” (A Antiga Escola Normal do Pará - Separata da Revista de Cultura do Pará - Ano 2 - nº 6 e 7 - JAN/JUN de 1972)
Hoje as noticias que temos são de facadas, tiroteios e mortes nas nossas escolas... Tempo volta pra trás!