sábado, 30 de julho de 2011

quarta-feira, 20 de julho de 2011

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Do ano de 1904

Collegio N. S. do Rosario


Alunos na aula de ginastica
Localizei estas fotografias deste Colegio antigo de Belém, mas não sei onde funcionava. Elas são datadas de 1903. Alguem tem alguma ideia de onde era?

Fonte: Revista do Norte 16 de maio de 1903 - Acervo Thiago Vianna

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Jovens Artistas - Euclides Fonseca


Essa fotografia já possuiu publicação tanto na revista Belém Nova (década de 20) como na revista Amazônia (década 50), mas resolvi traze-la ao publico mais uma vez.
Na década de 20, Bruno de Menezes liderava um grupo de intelectuais à frente da revista "Belém Nova" e esta fotografia marca a vinda do artista pernambucano Euclides A. Fonseca, a cidade de Belém.
Sentados da esquerda para direita, estão Paulo de Oliveira, o pintor Euclides Fonseca e Edgar Franco. De pé (na mesma ordem) Clovis de Gusmão, Farias Gama, Bruno de Menezes e de Campos Ribeiro.
O pintor pernambucano veio a Belém no ano de 1924 em transito como premio de uma de suas conquistas artísticas. A impressão que obteve da cidade foi tão grande que influenciou sua obra, principalmente no que se refere à cerâmica marajoara, que passou a ser uma de suas paixões. Um artista versátil se destacou no campo da pintura, escultura e cerâmica, deixando obras espalhadas por todo o Brasil.

Luzes da Cidade




As fotografias estão identificadas como sendo a iluminação de Natal da Praça da Republica, durante a administração do prefeito Abelardo Santos (década de 30). ( Acervo da APL)

terça-feira, 28 de junho de 2011

Um Artigo do Dr. Gilmancio

Hoje resolvi transcrever um dos artigos do autor original do Álbum dos Juvêncio, o Dr. Demétrio Bezerra da Rocha Moraes, que assinava com o pseudônimo de Gilmancio.
Dr. Demétrio era um dos membros do partido Liberal e fazia forte oposição aos membros do partido conservador, estando entre um dos seus principais inimigos o Dr. Heraclio Vespasiano Fiock Romano, a quem esta carta é dirigida.

                                                              Ao sr. Dr. Juvencio Fleck

                                                                                  Quem tem a roupa rasgada não se expõem ao frio
                                                                                                                                                                                                        Gilmancio

Agradecido a v. exc. pela graciosa atenção com que me fez notar as faltas e omissões do meo álbum, devo confessar que, tendo escrito sobre a perna e circunscripto ao rodapé deste jornal, somente procurei apanhar os traços gerais do caráter de v. exc. Não pretendi escrever a sua biografia completa; ainda é muito cedo, v. exc. está moço. Mas se v. exc. deseja que desde já sejam dadas a publicidade as bases da celebração do seo centenário, eu o farei sob as suas vistas.
Por exemplo, v. exc. me dirá se eu devo falar do azar que arrebata durante a noite aquillo que a gente arranja durante o dia. Se devo tratar daquela audaciosa esperteza que a velha Gertrudes denunciou ao chefe de policia. Se sera proveitoso contar a historia daqueles terrenos que certo cavalheiro fez cercar por engano e d’aquelles outros que o mesmo cavalheiro deo a registros sito, em Marajó. Se convirá que eu diga o que significa um fiock entre os garotos & & &.

Todas estas cousas darão um grosso volume, mas prometo escreve-lo com toda consciência, em 15 dias.

Aposentado com casa mesa e luz, sobra-me tempo para procurar as razões pelas quaes v. exc. não tem aposento nem garrotes para capar.
Veja v. exc. quanto é melhor caçar dotes do que esperar o chorrilho das sortes.
Veja v. exc. quanto é melhor capar garrotes do que capar as paradas com medo do doublé.
Emfim exm. Sr., o meo particular amigo David Freire que eu muito estimo e aprecio, pedio-me que protestasse contra a afirmação de v. exc. no que se refere aos negócios da alfandega.
Diz ele que v. exc. quando veio para esta província já era homem feito,
                                                                                     De v. exc. admirador
                                                                                                                          Gilmancio

Fonte: Liberal do Pará – 14 de maio de 1882

As disputas dos políticos de hoje, são mera brincadeira de criança perto das insinuações e ofensas proferidas nessa época.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Getúlio Vargas e Magalhães Barata


Localizei mais uma das fotografias da visita de Getúlio Vargas a Belém.  O presidente esta acompanhado, novamente, do então Governador Magalhães Barata. Tenho a certeza que em outra encarnação nasci no Pará, mas começo a crer que também era baratista... não posso encontrar uma fotografia dele que quero postar.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Bidu Sayão em Belém



Hoje enquanto organizava as fotografias da APL, encontrei estas duas fotografias de uma das maiores estrelas do Brasil, Bidu Sayão, em sua visita a Belém no ano de 1936. Aproveito para reproduzir também, trechos de impressões de sua viagem a Belém, que constavam no diário de sua mãe Maria José de Oliveira Sayão e que localizei em outra pagina da internet.

A Fotografia foi tirada no Teatro da Paz com o então Governador José Malcher, sua esposa, o prefeito Abelardo Condurú e outras personalidades.

Pedro II
 No dia 29 de Novembro de 1936.
Embarcamos em Fortaleza, no Pedro II até Belém, no Pará. O embarque em Fortaleza é muito difícil, porque não tendo ainda essa Capital, um Porto, deve-se tomar uma lancha, para ir até o navio, sendo.ahi o mar muito bravo ! Felizmente a distancia até o navio é pequena . Gostamos muito de Fortaleza, pela amabilidade de todos e da culta sociedade.
No dia 1 de dezembro de 1936.
Chegamos à São Luiz do Maranhão que é a Capital, mas não descermos ahi para visitar a Cidade, porque como não tem um Porto, o navio fica longe! e, assim logo às 10 horas da manhã o Pedro II levantou ferro para Belém do Pará, onde se Deus quizer, devemos chegar amanhã, dia 2 de dezembro.
Belém
 No dia 2 de Dezembro de 1936.
Chegamos em Belém do Pará, ficando hospedadas no Grande Hotel, que é magnífico e que fica n'uma linda Praça toda arborisada de lindas mangueiras, e defronte do lindíssimo Theatro da Paz. Fomos no mesmo dia que chegamos visitar o Jardim Zoológico, que tem os pássaros mais lindos do Amazonas! A Cidade é bonita e principalmente muito pittoresca, porque todas as ruas são verdadeiros túneis de lindas mangueiras.
No dia 2 de Dezembro de 1936.
Bidú deu o 1º Concerto, no Theatro da Paz, com o Theatro completamente esgotado, tendo tido discursos, flores, ovações delirantes, de um publico enthusiasta e culto, que quasi bisou todo o Programma e pediu ainda muitos extras! N'um intervallo, o Governador inaugurou uma linda Placa de Bidú, no Theatro, como commemoração de sua passagem, sendo Bidú homenageada e ovacionada por todo aquelle grande publico! Foi uma grande noite de arte e de gloria essa para Bidú. Louvado seja N.S.Jesús Christo e todos os nossos Protectores!
No dia 3 de Dezembro de 1936.
Fomos de automóvel visitar a Cidade, indo tambem ao Mercado, que é bem interessante. Visitamos também a Basilica de Nazareth, que é talvez a mais linda e artistica, com seus quadros sacros todos em moisaicos pequeninos doirados, que tenha no Brasil.
No dia 3 de Dezembro de 1936.
O Governador do Pará e a família deram uma recepção à Bidú, às 5 horas da tarde, onde compareceu o que havia de mais distincto e elegante de Belém. Ficamos encantadas pelas gentilezas e amabilidades, tendo o Governador e a Senhora, oferecido à Bidú, uma lindíssima e rica valiseta toda de crocodillo, como lembrança de sua passagem à Belém!
No dia 4 de Dezembro de 1936.
O Prefeito e Senhora offereceram um lunch à Bidú, tendo a senhora do Prefeito offerecido à Bidú, uma linda bolsa de pelle de sapo, com um lindo cinto e uma trouxesinha de madrepérola. Comemos todas as especialidades do Pará e também de todos os saborosos refrescos das diversas frutas d'aqui.
No dia 4 de Dezembro de 1936.
Bidú deu o 2º Concerto no Theatro da Paz, debaixo de ovações interminaveis de uma Consagração nunca vista até hoje em Belém. Uma maravilha em tudo! Cestas de flôres lindissimas. Um Acontecimento, que ficará memoravel e inesquecivel por todos os tempos em Belém! O povo acompanhou com palmas Bidú até o Hotel! Que grande triumpho, e que Noite de Glorias foi esse Concerto de despedida ao público Paraense! Louvado seja N.S. Jesus Christo e todos os nossos Protectores! O Programa foi todo bisado, e muitos extras ainda: pois o publico não queria sahir do Theatro, applaudindo em delírio!
No dia 5 de Dezembro de 1936.
Bidú teve ainda um chá offerecido na casa de uma das amiguinhas que fez em Belém, chamada Elena Coelho a qual tem uma lindíssima voz mas que precisa muito ainda de educa-la! Bidú ganhou muitos presentes de lembranças do lugar e deixou muitas saudades a essa amável gente, que não sabia mais o que fazer para obsequia-la, sendo hospede official.
Duque de Caxias
No dia 5 de Dezembro de 1936.
Partimos de Belém às 8 horas da noite para Manáos, pelo Navio Duque de Caxias!
No dia 6 de Dezembro de 1936.
Passamos pelo Estreito de Breves que é de um pittoresco indescretivel pois o Navio passa tão perto das bordas do magestoso rio Amazonas cujas bordas são verdadeiras florestas virgens, com variados panorammas e algumas habitações primitivas dos caboclos que ahi vivem, que muitas vezes parece que o Navio vae esbarrar-se n'essas margens! Outras vezes o Navio navega no Magestoso Amazonas, como se estivesse em pleno Oceano, tal a enormidade a perder de vista no horizonte d'esse imponente e deslumbrante Rio,o maior do Mundo, uma Apotheose.
No dia 7 de Dezembro de 1936.
Navegamos todo o dia pelo imponente Amazonas, ora pelas pittorescas margens, ora em pleno Oceano, tal a grandiosidade d'esse Colosso, que só se vendo, se poderá acreditar, e que descrever não ha adjectivos, e superlativos que possam qualificar!!
No dia 8 de Dezembro de 1936.
Chegamos pela madrugada a Santarem, o 1º Porto depois de Belém. O Navio demorou pouco tempo sahindo às 7 horas da manhã. Como era dia de Nossa Senhora da Conceição, assisti à missa que houve à Bordo. N'esse mesmo dia chegamos à meio dia ao 2º Porto, chamado Obido que é Divisa do Pará com o Amazonas, não demorando ahi o Navio.
No dia 9 de Dezembro de 1936.
Chegamos às 10 horas da noite ao ultimo Porto chamado Taquatiara, tendo assim, no dia seguinte finalisado a nossa viagem até Manáos a Capital do Amazonas.
No dia 10 de Dezembro de 1936.
Chegamos à Manáos, Capital do Amazonas, depois de 5 dias de viagem pelo Magestoso Amazonas!
Ficamos hospedadas em uma Pensão, que o Governo tomou para nos hospedar officialmente e que nos trataram com verdadeiros banquetes e todo o conforto, visto n'esta Capital não haver um Hotel digno de qualquer hospede! Bidú foi recebida à Bordo com banda de musica e todas as autoridades do lugar, que a conduziram em automoveis do Governador. Fomos logo visitar o Theatro Amazonas que é lindissimo, e o mais rico de todo o norte.
No dia 10 de Dezembro de 1936.
Bidú deu o 1º Concerto no Theatro Amazonas de Manáos, que é lindíssimo e que estava replecto. Como sempre foi um colossal triumpho esse Concerto, com discursos, flores e muitos bis, delirantemente ovacionada em tudo, tendo, enthusiasmado toda a plateia!
No dia 11 de Dezembro de 1936.
Fizemos um lindo e original passeio de lancha pelas margens do collossal Amazonas, desembarcando em um lugar chamado Carreiro e indo a uma casa muito pittoresca de um caboclo vendo alli a Victoria Regia, que é a flôr mais linda aquática do Amazonas! Esse passeio durou o dia inteiro e foi o mais lindo dos passeios que fizemos, vendo os lagos onde estão abertas as Victorias Regias!!
No dia 12 de Dezembro de 1936.
Bidú deu o 2º e último Concerto no Theatro Amazonas de Manáos, que estava superlotado de tudo que de mais distincto havia na Cidade! Foi uma noite maravilhosa de glórias e de arte para Bidú, que teve Discursos, flores, inauguração de uma placa commemorando a sua passagem pelo Theatro Amazonas, e ovações interminaveis d'esse publico tão culto! Bidú estava muito bem de voz e deu muitos bis e extras! Teve criticas maravilhosas, tendo tocado na entrada do Theatro uma banda de musica! Logo depois de acabado o Concerto viemos para bordo do Duque de Caxias sendo Bidú acompanhada por quasi todos que assistiram ao Concerto, e que ficaram dizendo Adeus, até que o navio desapareceu no horizonte, saudosos e ainda tão enthusiasmados pelas horas deliciosas que passaram.
Duque de Caxias
No dia 12 de Dezembro de 1936.
Partimos, à meia noite de Manáos para Belém, depois do Concerto de Bidú! No dia seguinte 13 de Dezembro chegamos às 9 horas da manhã em Taquatiara, onde o navio ficou todo o dia carregando madeira.
No dia 14 de Dezembro de 1936.
Chegamos pela manhã a Parintins, onde o navio não demorou. As 10 horas da noite d´esse mesmo dia chegamos à Santarém, tendo sahido pela madrugada. No dia 15 chegamos à S.Miguel dos Macacos e depois à Breves passando pelo estreito de Breves que é muito pittoresco, pois o navio quasi que toca nas margens. No dia 16, navegamos todo o dia, e finalmente no dia 17 de Dezembro chegamos às 4 horas da tarde a Belém, d'esta maravilhosa viagem!
Belém
No dia 17 de Dezembro de 1936.
Chegamos à Belém, ficando hospedadas no Grande Hotel.
No dia 17 de Dezembro de 1936.
Bidú deu o 3º e ultimo Concerto no Theatro da Paz de Belém que estaria superlotado e lindíssimo ! Foi uma maravilha, esse Concerto, uma apotheose, pois nunca vi uma platéia inteira vibrar tanto de enthusiasmo, ovacionando delirantemente, bisando e não querendo sahir mais do Theatro! Não se póde descrever a noite de glorias de Bidú, que estava maravilhosa de voz e de arte! Foi um Concerto memoravel e Belém nunca mais esquecerá Bidú ! Louvado seja N.S.Jesús Christo e todos os nossos Protectores, pela gloriosa tournée que hoje findou.
Commandante Riper
No dia 18 de Dezembro de 1936.
Partimos de Belém, pelo Commandante Riper que sahiu às 17 horas da noite. Levamos muitas saudades das amiquinhas de Belém, Helena, Ivany e outras, e dos nossos dedicados Frazão, Nilson, etc, e ficamos captivas pelas attenções e gentilezas do Governador Marcher e família que das 2 vezes recebeu a Bidú e a mim como hospedes officiaes, pondo o automovel à nossa disposição todos os dias para passeios! Que bôa gente e quanta gentileza e presentes que Bidú recebeu n'esta Cidade! Helena, Ivany e os nossos amigos vieram à Bordo, ficando até que o Navio desaparecesse e dizendo-nos adeus com lenços, cheias de saudades e chorosas!
Fontes:
Fotografias: Acervo da APL
Copia do Diário: http://www2.uol.com.br/ spimagem/personalidades/ historicas/bidu_sayao/ pt_belem .htm

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Chuva e Nostalgia



Na postagem passada mostrei a cidade alagada, pela enchente da baia e por uma possível chuva no inicio do século passado, hoje, posto uma foto de Belém da primeira metade do século passado, menos dramática, porem bem mais nostalgica.

Uma imagem de um fenômeno típico de Belém, mas que retrata uma calma já não mais existente.

Foto: Rua ainda não identificada e sem datação. Acervo de Vera Lyra de Lemos

terça-feira, 7 de junho de 2011

Os Alagamentos de Belém



Nascemos no meio da selva e cercados de rios, mas isso não quer dizer que devemos viver com os pés na água. Nessa época é quase impossível sair nas ruas, depois de uma de nossas tradicionais chuvas, e não encontrar uma rua no fundo. Se a 100 anos atrás a única culpada era a enchente da baia do Guajará, hoje somos nos mesmo com todo o lixo que entulhamos nos canais e córregos da cidade. Ainda dava para brincar e andar de canoa na cidade sem o risco de pegar muitas doenças.

Imagens da década de 20 da Rua João Alfredo com a Praça Independência (Atual D. Pedro II) – Revista A Semana de 15 de abril de 1922

sábado, 21 de maio de 2011

Antiga Soure






Soure no inicio do século XX. Parece ter sido tirada no período do círio da cidade. Detalhe para as mangueiras ainda bem jovens.

Fonte : Acervo familiar.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Dois Gigantes


Getúlio Vargas e Magalhães Barata pequenos na altura, gigantes no porte ! Visita do presidente em Belém.

A Antiga Escola Normal do Pará


Ontem, 13 de abril, comemorou-se os 140 anos da fundação da Escola Normal do Pará. Esta instituição de ensino nasceu no governo do presidente da província Joaquim Machado Portela pela lei 669, de 13 de abril de 1871, com o intuito de desenvolver e propagar a educação dentro da província.

A Escola Normal foi durante muitos anos referencia dentro do Estado, tendo como docentes os mais ilustres professores como o Dr. Temístocles Álvares de Araujo, João Paulo de Albuquerque Maranhão (Cadeira de Literatura), Deodoro Machado de Mendonça,(História Universal) Aldebaro Cavaleiro de Macedo Klautau (Álgebra), Sarah Ribeiro de Araujo (Lente de Francês) e Elias Augusto Tavares Vianna (O mestre dos Mestres, Catedratico de Didática e Psicologia Pedagógica).


A importância de se estudar na Escola Normal e de receber a educação por parte destes eruditos do Pará era manifestada na própria festa de formatura destes alunos, que muitas vezes era realizada no Teatro da Paz, no tradicional “Baile do Adeus”, onde o traje estabelecido era o “de Rigor” com as formandas vestidas em trajes de baile e levando bouquets e os rapazes com “Summer jacket”.



De acordo com a Folha do Norte de 8 de abril de 1945 a formatura deste ano foi “ A maior festa educacional do Pará”, tendo sido a missa realizada na Basílica de Nossa Senhora de Nazaré, com celebração de D. Mario e a entrega dos Diplomas no teatro da Paz, que teve como paraninfo da turma o mestre dos mestres o Dr. Elias Vianna.

Nas palavras de Clóvis Moraes Rego: “Era inegavelmente a maior festa educacional do Pará. A Escola era realmente um grande templo do Saber. Seus mestres extraordinários Apostolos do Ensino. O titulo de normalista, um privilegio. A Vida estudantina, um doce enlevo.” (A Antiga Escola Normal do Pará - Separata da Revista de Cultura do Pará - Ano 2 - nº 6 e 7 - JAN/JUN de 1972)

Hoje as noticias que temos são de facadas, tiroteios e mortes nas nossas escolas... Tempo volta pra trás!