segunda-feira, 30 de março de 2009

Cinzas e Sabão

“Dizendo-se hoje na Assemblea Provincial, que as cinzas de certos Religiosos Carmelitas estão no Ceo, desejava saber se isto é verdade, porque no cazo de La poder entrar a matéria como couza etc etc., tenciono muito breve mudar-me d’este mundo de trapaças, e bem pertinho dos Anjos estabelecer uma fabrica de sabão com tantos previlegios quantos as estrellas que então me sirvirao de alcatifa.”( O Velho Brado do Amazonas, 2 de dezembro de 1850)

O contexto deste texto encontra-se na discussão que a pouco havia passado na Assembléia Provincial acerca da separação do Convento do Carmo no Pará, da jurisdição do Convento do Rio de Janeiro, e sua sujeição ao ordinário. Como José do O’ d’Almeida, foi um dos defensores desta separação, esta anedota foi criada para ele, que come era de conhecimento publico, possuía uma grande fabrica de sabonetes na província que recebia muitos benefícios e subsídios da administração.

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