segunda-feira, 6 de abril de 2009

As Ciências no Pará


Este ilustre homem foi um dos mais importantes cientistas, que viveu no solo paraense. Apesar de nao nascer no Pará, foi aqui que construiu seu nome e desempenhou suas mais importantes atividades cientificas.

Nasceu em 6 de junho de 1818, na província de Minas Gerais, na Villa de Oliveira do Piranga, sendo filho de Antonio Soares Ferreira e de D. Maria Joanna Lopes de Oliveira Penna.

Ferreira Penna vem para a província do Pará, acompanhando o presidente Tenente Coronel Manoel de Frias Vasconcelllos, no ano de 1858, na função de secretario do governo.

Era ligado ao partido liberal, que defendeu e honrou dentro da província tanto pelos cargos públicos que desempenhou como pelas publicações nos órgãos de imprensa.

Quando da posse do Barão de Marajó, como presidente da província do Amazonas (25 de novembro de 1867 – 9 de fevereiro de 1868), o acompanhou, e nesta província pode ter mais contato com a realidade da Amazônia e pode aprofundar seus estudos, que deram origem e serviram de base para algumas de suas obras.

Ao regressar a Belém, passou a desempenhar diversos cargos, como Bibliotecário público, professor de geografia do Liceu Paraense, professor de historia e geografia da Escola Normal e diretor do Museu.

Ocorre que seus trabalhos e pesquisas não receberam todos os méritos devidos em seu tempo, se mantendo sempre em situação financeira precária, só apaziguada com a ajuda que recebia de duas famílias paraenses, a Montenegro e Assis. Faleceu em 6 de janeiro de 1888, de congestão pulmonar, sendo, seu funeral bancado per seus amigos. Sendo sua ultima homenagem, prestada por José Verissimo, á beira de seu tumulo.

Por ordem de Augusto Montenegro, então governador do Estado, foi erigido um monumento em sua homenagem, no museu Goeldi.

Deixou entre suas obras: A Ilha de Marajó, O Tocantins e o Amapá, A região ocidental da Província do Pará, Explorações no Amazonas, Scenas da cabanagem no Tocantins, Índios de Marajó e O Rio Branco.

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